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Jovem que Mutilou Cavalo em SP Confessa e Diz: 'Não Sou um Monstro'

  • Foto do escritor: Paul Shack
    Paul Shack
  • 19 de ago.
  • 4 min de leitura
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Cavalo Mutilado

Jovem Confessa Mutilação de Cavalo em SP: "Foi um Ato Cruel"


Um caso de extrema crueldade animal chocou a cidade de Bananal, no interior de São Paulo, no último fim de semana. Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou nesta terça-feira (19) ter decepado com um facão as patas de um cavalo. Em sua defesa, ele alega que o animal já estava morto e se diz arrependido, afirmando estar sendo julgado injustamente: "Não sou um monstro".

O jovem, que era o tutor do animal, foi ouvido pela polícia na segunda-feira (18) e liberado, mas segue como principal investigado no caso.


A Confissão e a Justificativa


Em entrevista à Rede Vanguarda, afiliada da Rede Globo, Andrey Guilherme admitiu o ato, mas tentou explicar suas ações. "Não foi uma decisão. Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei, por cortar", declarou. Ele completou, reconhecendo a gravidade do que fez: "Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida. É culpa minha. Eu reconheço os meus erros".

Apesar da confissão da mutilação, a alegação de que o cavalo já estaria morto é um ponto central da investigação, que continua em andamento para apurar todas as circunstâncias do crime.


Revolta e Pedidos por Justiça


O episódio gerou uma onda de repúdio em todo o país. A Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) emitiu uma nota oficial classificando o ocorrido como um "ato de crueldade que deve ser investigado" e notificou o Ministério Público de São Paulo (MPSP) para que o responsável responda criminalmente.


Nas redes sociais, a indignação foi imediata. A ativista pela causa animal Luísa Mell convocou uma mobilização popular para pressionar as autoridades por justiça. A cantora Ana Castela também se manifestou, classificando a ação como "covardia" e pedindo repercussão nacional para o caso.

A Prefeitura de Bananal informou que acionou a Polícia Civil e a Polícia Ambiental assim que tomou conhecimento dos fatos e reforçou seu "compromisso com a proteção do bem-estar animal".


O Que Diz a Lei?


O caso foi registrado como maus-tratos a animais com o agravante de morte. No Brasil, a crueldade contra animais é crime, previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).


A legislação foi endurecida em 2020 pela Lei Sansão, que aumentou a pena especificamente para maus-tratos a cães e gatos. No entanto, para outros animais como cavalos, a pena ainda é de detenção de três meses a um ano, além de multa, podendo ser aumentada em caso de morte do animal.

A investigação policial determinará as exatas tipificações pelas quais Andrey Guilherme poderá responder.


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FAQ: As Principais Dúvidas Sobre o Caso do Cavalo Mutilado em Bananal (SP)


O caso do cavalo que teve as patas decepadas em Bananal, interior de São Paulo, gerou grande comoção e muitas dúvidas. Abaixo, respondemos às perguntas mais frequentes sobre o crime, a investigação e as possíveis consequências para o autor.


1. O que aconteceu com o cavalo em Bananal, SP?


Um cavalo foi encontrado morto e com duas de suas patas decepadas na cidade de Bananal (SP). O autor do crime, identificado como o próprio tutor do animal, confessou ter usado um facão para realizar a mutilação. O caso chocou a comunidade local e ativistas da causa animal em todo o Brasil.


2. Quem é o homem que confessou ter mutilado o cavalo?


O autor confesso do crime é Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, um jovem de 21 anos. Em sua defesa, ele afirma que o animal já estava morto quando ele cortou as patas e que estava "bêbado e transtornado" no momento do ato, do qual diz se arrepender.


3. O homem que mutilou o cavalo está preso?


Não. Até o momento, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz não está preso. Ele foi ouvido pela Polícia Civil, juntamente com uma testemunha, e foi liberado em seguida. No entanto, ele é formalmente investigado pelo crime de maus-tratos a animais.


4. O cavalo já estava morto quando foi mutilado?


Essa é a versão apresentada pelo suspeito, Andrey Guilherme. Ele alega que o cavalo morreu e que, somente após a morte, ele cometeu o ato de mutilação. A Polícia Civil segue com as investigações para apurar se essa versão é verdadeira e para esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte e à mutilação do animal.


5. Qual é a pena para o crime de maus-tratos a animais no Brasil?


O crime de maus-tratos a animais é previsto no Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98). Para animais como cavalos, a pena prevista é de detenção de três meses a um ano, além de multa. A pena pode ser aumentada de um sexto a um terço se ocorrer a morte do animal, como neste caso.



 
 
 

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