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Insurance as a Service, A tese dos fundadores

  • Foto do escritor: Paul Shack
    Paul Shack
  • 17 de out.
  • 3 min de leitura
Insurance

Enquanto a maioria das healthtechs se limita a criar interfaces bonitas e campanhas publicitárias com “IA” no título, a AI Holdings (grupo de empresas de health tech) — fundada por Rodrigo Vergaças e Victoria Maia — está indo na direção oposta: usar inteligência artificial de verdade para resolver um problema que movimenta R$ 20 bilhões por ano no Brasil e ainda é tratado de forma artesanal pelas operadoras de saúde.


A startup nasce já com 200 mil vidas sob gestão, base proveniente de parcerias B2B com empresas de benefícios e corretoras.

Seu primeiro produto, o HealthClaim MM, automatiza o processo jurídico de contestação de reembolsos médicos negados.


“O que chamam de IA no setor hoje são landing pages que pedem CPF e plano. Nós estamos construindo um motor de inferência real, com dados, precedentes e probabilidade estatística”,— afirma Rodrigo Vergaças, fundador e CEO.

A dor de mercado


Mais de 70% dos usuários de planos de saúde já tiveram algum reembolso negado — mas menos de 5% recorrem.O motivo é simples: contestar é caro, lento e exige conhecimento jurídico e médico especializado.O resultado? Um oceano azul de bilhões de reais que nunca retornam ao consumidor.

O HealthClaim MM usa IA para inverter essa lógica.Em vez de processos manuais e petições escritas por advogados, a plataforma lê os documentos, entende o motivo da negativa e gera automaticamente o recurso administrativo ou jurídico — baseado em normas da ANS, jurisprudência recente e análise probabilística de êxito.


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A visão da cofundadora

Para Victoria Maia, o propósito é democratizar o acesso à justiça:

“Nosso modelo combina impacto social e eficiência financeira.Recuperar um reembolso não é só uma questão de dinheiro — é sobre devolver dignidade e reduzir a ansiedade em um momento de vulnerabilidade.”

A cultura e o time técnico

A AI Holding foi estruturada com uma mentalidade de product-first deeptech.Os líderes técnicos são nomes com histórico sólido:

  • Wallison Silva, Head de Dados, AI & ML, mestre em machine learning e responsável pelos modelos preditivos de probabilidade de ganho;

  • Aramis Souza, Head de Engenharia de Software, que desenhou a arquitetura de MLOps e pipelines de inferência em tempo real;

  • Marcus Bergo, Head de Cloud & Infra, com passagem pelo Facebook, que implementou os protocolos de observabilidade e compliance;

  • e os fundadores Rodrigo Vergaças e Victoria Maia, que orquestram produto, legal e estratégia.

O resultado é uma empresa que combina inteligência jurídica, engenharia de dados e impacto social — três pilares raramente alinhados no mercado latino-americano.


O diferencial cultural

A AI Holding nasce sob o princípio de que “cada pixel precisa ser inteligente”.A equipe de design trata a interface com o mesmo rigor de um paper técnico.Como descreve um dos guias internos:

“Produtos funcionais podem ser feitos com um cinzel.Produtos excelentes são feitos com lixa.”AI Suits - Reembolso

Essa obsessão pelo detalhe é o que a empresa acredita que diferencia um software “disfuncional” para o estado da arte de AI.


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A abordagem ousada da AI Holding em inteligência artificial profunda e sua tração inicial no segmento de automação jurídica em saúde já começaram a chamar a atenção dos maiores fundos de investimento do mundo.


De acordo com fontes próximas à empresa, grupos internacionais como Tiger Global, Temasek Holdings e SoftBank Vision Fund demonstraram interesse preliminar no modelo da AI Holding — especialmente pela combinação entre arquitetura de IA escalável, impacto social mensurável e potencial de monetização imediata em um mercado de mais de R$ 20 bilhões ainda subexplorado.Para esses investidores, a empresa representa uma oportunidade rara: uma deeptech nascida no Brasil com defensabilidade tecnológica e escalabilidade global.


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